Secretário de Saúde de Osasco, Gelso de Lima participa de debate na UAPO

Na ocasião, ele afirmou que a gestão do Hospital Municipal Central por uma OS vai melhorar o atendimento à população

O secretário de Saúde, Gelso de Lima, esteve na tarde da última quarta-feira, 3 de fevereiro, na União dos Aposentados e Pensionistas de Osasco (UAPO) para debater com os associados as novas ações da administração para a saúde em Osasco.

No encontro, ele explicou que na administração do prefeito Emidio de Souza a saúde da cidade passou por uma intensa mudança. Dentre as ações adotadas estão a vinda do SAMU para a cidade, o Incor/Osasco, as duas Farmácias Populares, a reforma do Hospital Municipal Central Antônio Giglio e a implantação da UTI neonatal e do Parto Humanizado na Maternidade Amador Aguiar. Foram implantados ainda projetos inéditos na cidade, como o PAD (Programa de Atendimento Domiciliar), que assiste pacientes acamados; o PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde), que está trabalhando na prevenção junto à comunidade, o CAPS Álcool e Drogas e o CAPS Infantil, entre outro. “Foi uma gama de atividades realizadas para melhorar a qualidade de vida da população”, disse o secretário.

Os associados da UAPO também quiseram dialogar com o secretário sobre a aprovação, pela Câmara Municipal de Osasco, do projeto de lei, de autoria do Executivo, que autoriza a prefeitura a contratar Organizações Sociais (OS) para a gestão da rede de saúde municipal, e que deve ser adotado no Hospital Central Municipal Antônio Giglio. “Devido aos problemas que o município enfrenta com a saúde municipal, procuramos outras formas de resolver essa questão. Busquei experiências em outras cidades que resolveram seus problemas e acabei encontrando a Organização Social (OS). Essa opção vai garantir um melhor atendimento à população”, ressaltou Gelso.

As OS são entidades sem fins lucrativos que, contratadas pela prefeitura, passariam a ser responsáveis pela gestão da unidade de saúde, cabendo à administração municipal definir os resultados a serem atingidos e acompanhar sua execução. O município estará, assim, contratando um executor livre dos entraves burocráticos.

Tudo isso é possível porque uma OS não tem que seguir as mesmas determinações legais que são impostas à prefeitura e que, muitas vezes, tornam lenta a adoção de medidas para melhorar o funcionamento da rede, para implantação de suas políticas de saúde.

É importante ressaltar ainda que, além de melhorar o atendimento, a medida não traz qualquer mudança para os usuários. O atendimento continuará sendo gratuito e aberto a todos.

Também esteve presente no debate o presidente do Sintrasp (Sindicato dos Funcionários Públicos de Osasco), Jessé Moraes, sentre outros.

Departamento de Comunicação Social

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