Secretaria de Saúde de Osasco realiza bloqueio da catapora em creches do município

A Secretaria de Saúde de Osasco, por meio da Vigilância Epidemiológica (VE) do Departamento de Saúde Pública, tem intensificado bloqueios em creches da cidade contra surtos de varicela, também conhecida como catapora.

As ações são para combater a doença que, apesar de ocorrer durante o ano todo, apresenta um aumento do número de casos do fim do inverno até a primavera (agosto a novembro), sendo comum, neste período, a ocorrência de surtos em creches, pré-escolas e escolas, entre outros.

Equipes das Unidades Básicas de Saúde (Departamento de Atendimento Primário) e da VE realizaram bloqueios por meio de vacinas aplicadas, após avaliação da situação, em crianças de 1 a 5 anos, estudantes das creches onde houve registro da doença, de acordo com o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. Até a segunda semana de outubro já haviam sido feitos bloqueios em 18 creches municipais, com um total de 1985 vacinas aplicadas.

Mirtes Fabricante, diretora do Departamento de Saúde Pública, explica que os bloqueios são ações normais que acontecem anualmente e que, por este motivo, a população não precisa ficar preocupada. “A notificação compulsória dos casos não é feita em casos isolados, mas sim quando há algum surto, ou seja, dois ou mais casos ocorrido simultaneamente no recinto (creches, pré-escolas e escolas). Dessa forma, quando há foco de contaminação, crianças de 1 a 5 anos são vacinadas”, esclarece.

Medidas simples de precaução impedem a disseminação do vírus, como higienização pessoal e do ambiente, evitar tocar mucosas de olho, nariz e boca após contato com superfícies, não compartilhar copos e utensílios, evitar aglomerações, manter ambientes ventilados, inclusive no transporte escolar, e manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis.

A doença

A varicela, mais conhecida como catapora, é uma doença altamente contagiosa, de característica infantil, mas também muito comum em adultos. Ela é causada por vírus e tem uma evolução benigna que dura normalmente entre sete e dez dias.

A principal manifestação clínica é caracterizada por lesões de pele, que evoluem para crostas até a cicatrização (em torno de cinco dias), também pode ocorrer febre e prostração. A transmissão pessoa a pessoa ocorre primariamente por contato direto com pacientes com varicela, por disseminação aérea de partículas virais (aerossóis) e, também, pode ocorrer por meio de contato com as lesões de pele. O período de maior transmissibilidade inicia-se dois dias antes do aparecimento das vesículas e vai até a fase de crosta. O período de incubação varia de duas a três semanas, com média de 14 a 16 dias.

Milene Soares de Carvalho
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Osasco

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