Prefeito Emidio recebe arquitetos da Universidade Politécnica de Torino para discutir projetos urbanísticos de Osasco

Arquitetos pós-graduandos da Universidade Politécnica de Torino, na Itália, uma das instituições de ensino mais conceituadas da Europa, estiveram na tarde de terça-feira, 16 de agosto, no gabinete do prefeito de Osasco, Emidio de Souza, para apresentar um projeto urbanístico de otimização e remodelação dos espaços públicos na região do bairro Jardim Rochdale, na zona norte da cidade. A cooperação é fruto do convênio entre a Prefeitura de Osasco e a província de Torino, onde está localizada a cidade de Osasco, no continente europeu.

Os arquitetos estiveram acompanhados do secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Osasco (SEHDU), Sergio Gonçalves, que explicou se tratar de um projeto que visa atender a segunda fase de investimentos oriundos do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) para o bairro. “Os estudantes vêm para a cidade com o objetivo de intercâmbio cultural e de desenvolver projetos. Em outra ocasião, o grupo desenvolveu um projeto urbanístico para o Morro do Sabão e Morro Socó”, revelou, atendendo às áreas que estão sendo urbanizadas com recursos do PAC I.

As principais intervenções no projeto para o Jardim Rochdale são: canalização total de córregos, desenvolvimento do sistema de novos modelos de habitação, melhoria da infra-estrutura local, novas instalações de prédios públicos e construção de um parque linear. O estudo se iniciou com o encaminhamento do projeto no final do ano de 2010 para a Prefeitura de Osasco, que, em meados de maio deste ano, enviou uma equipe de técnicos para a cidade de Torino para verificar a consistência do trabalho e cuidar dos detalhes e acertos de adequação do projeto à realidade do município brasileiro.

De acordo com Sergio Gonçalves, os arquitetos terão 60 dias de desenvolvimento local do projeto para melhorar o estudo com base na avaliação do prefeito Emidio e de técnicos da administração. O projeto deverá ser inscrito e apresentado pelo pela Prefeitura de Osasco no inicio de 2012, como candidato a receber recursos do PAC II.

Sergio Gonçalves ainda acredita que com a aprovação do projeto pelo governo federal é possível que as obras para a intervenção urbanística comecem em 2013 ou 2014. “O projeto é colocado de maneira inovadora. É feito através de troca de experiências entre uma renomada universidade e o poder público. Inicialmente não há custo para nenhum dos lados”, disse o secretário, que vê grandes chances de implantação e viabilidade no projeto.

Nesta etapa, os arquitetos fizeram uma apresentação do masterplan, que se trata de um estudo de enquadramento e de orientação do processo de reabilitação urbana do bairro do Jardim Rochdale, no qual se definem os objetivos e as metas a atingir, a estratégia e os instrumentos operativos.

Os arquitetos sugeriram em projeto a adoção de uma estratégia para promover a transformação do bairro dos pontos de vista físico, econômico e social, além de reunir recursos, aproveitar as oportunidades e diminuir os riscos. O masterplan é também um instrumento de comunicação com a opinião pública, com as populações envolvidas e as instituições, com os investidores e, de um modo geral, com os agentes da transformação.

Ao término da apresentação, Emidio fez algumas considerações sobre o projeto. “Temos apenas que pensar algumas pequenas adaptações no sentido de atender plenamente questões econômicas, sociais e legislativas, que são normais em todos os projetos e esse é muito bom mesmo. O mais importante nesse estudo é que o projeto traz o que valorizamos na política de Osasco, o investimento em sustentabilidade. Procuramos não apenas tirar as pessoas da favela e colocá-las em uma casa de alvenaria, mas dar condições delas permanecerem na nova moradia e se desenvolverem em todos os sentidos”, disse.

O prefeito também fez uma avaliação sobre o que viu em exposição. “Temos interessantes equipamentos públicos de cultura, lazer, esporte e até mesmo dispositivos como uma Horta Comunitária, da Economia Popular Solidária. Observamos a questão do cooperativismo, que também apoiamos em Osasco, e que propicia às pessoas viver da subsistência e se desenvolver conjuntamente. É muito interessante este aspecto no projeto”, explicou.

Por fim, o prefeito ressaltou a importância e preocupação do projeto apresentar-se de maneira maleável e viável financeiramente de acordo com a disponibilidade dos recursos federais e também em conformidade com a legislação ambiental. Emidio salientou para o impacto que ele deve causar no ser humano. “Ao fazer um projeto como este tudo passa a ser legalizado, a energia, a água, o esgoto e a luz. O morador passa a ter seus direitos constitucionais assegurados, integralizados e atendidos pelo poder público. Ele deve também entender o novo contexto social no qual está inserido e assumir responsabilidade diante de uma nova situação social”, finalizou.

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