Apresentação aconteceu no auditório do Sindicato da Habitação (Secovi), em evento de casa cheia. Na platéia, formada por associados do Sindicato, estavam representantes de imobiliárias, construtoras, administradoras de condomínio e incorporadoras
Em um encontro esclarecedor a respeito da Operação Urbana Consorciada Tietê II, da Prefeitura de Osasco, o prefeito Emidio de Souza despertou o interesse de um público estratégico para o sucesso dos projetos: agentes do mercado imobiliário do Estado de São Paulo.
Ocorrida no último dia 28, no auditório do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de São Paulo), entidade que promoveu o evento, a apresentação deixou os especialistas do setor muito bem impressionados.
Em síntese, o projeto prevê a revitalização do centro de Osasco e da região do bairro do Bonfim, com aumento de potenciais construtivos para empreendimentos residenciais, comerciais, institucionais e de habitações de interesse social, em terrenos vagos e subutilizados, bem como a requalificação de edifícios e galpões. Realizado em parceria com a iniciativa privada, a partir da atração de novos empreendimentos imobiliários, de comércio e de serviços, o projeto irá permitir que os empreendedores escolham a área de interesse na instalação do empreendimento, mediante contrapartida.
Entre outras mudanças, as intervenções também incluem o desvio da marginal do Rio Tietê, que seguirá paralela à linha férrea; a criação de parques lineares nas margens do rio (parte das obras correspondentes ao projeto Tietê I) e de passarelas e ponte retrátil sobre ele; a transformação da Vila Leonor em Centro Cultural; a demolição dos edifícios do Condomínio Nova Grécia, para a construção de novo empreendimento imobiliário; a cobertura do Calçadão da rua Antonio Agu; e a construção de novas sedes para o Paço e a Câmara Municipal, na área da Indústria Hervy.
Aprovação – Argumentando que Osasco oferece ótimas alternativas às limitações urbanísticas impostas à cidade de São Paulo, o presidente do Sindicato, João Crestana, destacou que a cidade desponta como um dos centros urbanos mais promissores para a produção de novos imóveis. “Osasco apresenta uma demanda fabulosa, com a população tendo um acesso crescente à renda, devido à gestão moderna do prefeito Emidio de Souza”, analisou, complementando que a cidade, com sua grande densidade populacional, ao pretender aproximar moradia do local de trabalho, irá se transformar em um pólo de centralidade regional. “A prefeitura mandou seus técnicos para fora do Brasil e soube aproveitar seus profissionais locais e sua tecnologia” ressaltou a respeito dos projetos, que se inspiram em experiências de países europeus e da Argentina, e que foram estudados em conjunto com o Instituto Politécnico de Turim, Itália.
Ritmo de desenvolvimento – Antes de apresentar aos presentes as oportunidades de negócios e detalhar os programas, o prefeito Emidio falou sobre a origem de Osasco, sua emancipação, os fatores logísticos que favorecem a cidade e as recentes conquistas que a levaram a saltar da 24ª para a 14ª posição do Produto Interno Bruto (PIB), entre os municípios brasileiros.
Acompanhado dos secretários Sérgio Gonçalves (Habitação), Paulo Fiorilo (Administração), Waldyr Ribeiro Filho (Obras) e Jorge Lapas (Governo), que também formaram a mesa diretora dos trabalhos, Emidio destacou que Osasco Osasco preserva seu perfil industrial, agora com mais tecnologia agregada, mas que está fortemente estabelecida também nos setores de serviços, comércio e logística. “Estamos com um desenvolvimento econômico bastante intenso, ganhando campo, inclusive, no setor de exportações”, afirmou, citando iniciativas de seu governo que ajudaram a fortalecer o crescimento de Osasco, como: obras de infraestrutura, combate às enchentes, abertura de novas avenidas, adequações no sistema viário e política de atração de novas empresas, com redução de alíquotas e instituição de novo código tributário.
De acordo com o prefeito, o projeto Tietê II visa trabalhar a questão da requalificação urbana, reinventando a cidade dentro de seu próprio território, “assim como o município espanhol de Barcelona, que se reinventa todos os dias dentro de seu próprio limite territorial”. A solução, segundo ele, visa suplantar a falta de áreas desocupadas e o alto índice de adensamento da cidade de Osasco.
De acordo com o secretário Sérgio Gonçalves, que expôs detalhes do projeto Tietê II no encontro, há terrenos da prefeitura que, apesar de estarem situados fora do perímetro das intervenções, poderão ser leiloados ou negociados para gerar recursos extraordinários para o projeto. Trata-se dos terrenos da Companhia Municipal de Transportes de Osasco (CMTO), da Câmara Municipal e do Paço Municipal. Deste último, será disponibilizado para incorporações somente um terço de seus cerca de 30.500 m². Os dois terços restantes irão formar um novo parque central na cidade.
Mais informações sobre a Operação Urbana Consorciada Rio Tietê/Osasco podem ser obtidas por meio do site www.sehdu.osasco.sp.gov.br/Operacao_Urbana_Consorciada_Tiete_II.pdf.