Palestra em Osasco discute projetos de Operação Urbana

413 Leandro Palmeira (1)Integrando a programação do I Fórum de Tecnologia Social – Construindo Cidades e Formando Cidadãos, a palestra “Operações Urbanas Consorciadas: O Poder Público como Indutor de Desenvolvimento Urbano”, que ocorreu na FITO, dia 13 de agosto, discutiu os principais pontos relacionados a projetos urbanísticos desenvolvidos para o município.

O evento contou com a participação do diretor do departamento de Habitação e Interesse Social, órgão da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Álvaro Luiz Pinheiro de Mello, e das arquitetas urbanistas Ermínia Maricato e Mariana Fix.

413 Leandro Palmeira (2)Álvaro apresentou dois projetos de Operação Urbana Consorciada (OUC), que visam a requalificação urbanística de Osasco: a Rio Tietê II e o Plano de Reabilitação do Bairro Bonfim. Os projetos têm como objetivo readequar a infra-estrutura urbana da área central, por meio de ações como a valorização da frente fluvial do rio Tietê, com a criação de parques, área habitacional e de serviços; o aperfeiçoamento da acessibilidade da zona norte à área central, com a construção de uma travessia; um novo sistema viário que atenda a todas as regiões do município; e a modificação do uso do solo, promovendo uma ocupação ordenada da região “Com a carência de recursos que há no município, essas Operações Urbanas Consorciadas seriam o processo mais indicado para a reabilitação da cidade”, explicou o diretor, frisando a importância de uma parceria entre poder público e privado.

413 Leandro Palmeira (3)A arquiteta e urbanista Ermínia Maricato enfatizou a necessidade de se pensar em prioridades e hierarquias da implementação do projeto, que deve ter como norteadora a idéia de minimizar as desigualdades sociais: “é uma obrigação nossa, uma tarefa que o projeto precisa impor. Essa é uma área de grande potencial de desenvolvimento e deve oferecer um acesso democrático”, comentou. A arquiteta Mariana Fix, por meio de uma apresentação de projetos de Operação Urbana dos quais participou na cidade de São Paulo, reafirmou a idéia de que a aplicação do projeto vise a uma função social, amenizando o controle privado e a especulação imobiliária e enfatizou a necessidade de se ater ao problema entre o plano e sua execução e a maneira de colocar esses mecanismos em andamento.

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