Na quinta-feira, dia 20 de setembro, foi realizado no Auditório B da Uniban, em Osasco, o I Fórum Regional de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial: Perspectivas Educacionais na Rede Estadual de Ensino, promovido pela Secretaria de Educação do Governo do Estado. Além de diversos especialistas e técnicos que abordaram vários temas sobre ações públicas e avanços na área da educação inclusiva, duas representantes da Secretaria de Educação de Osasco também participaram do evento, falando sobre os avanços nesta área na rede municipal de ensino.
Surdocegueira é uma deficiência única que requer abordagem específica e um suporte educacional e social. Já a deficiência múltipla sensorial é a associação de mais de uma deficiência e que, de igual modo, merece uma atenção especial da rede pública de ensino para evitar o preconceito e também facilitar a integração e o acesso de pessoas com essas deficiência ao ensino público.
O evento teve a direção da professora Danielle Martins Butturi, coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Osasco, que durante o Fórum destacou as parcerias de sucesso existentes entre o Estado e o Município. Participaram como palestrantes Shirley Rodrigues Maia, Denise Cintra Villas Boas, Leila Aparecida Viola Mallio, Maria Elizabete da Costa, Newton Oliveira de Resende, Mariângela Carvalho Dezotti e Tania Regina Martins Resende.
De Osasco
Representando a Secretaria Municipal de Educação, participaram do evento, Yara Palma Pereira, coordenadora de ensino, e a professora Cristiana Cerchiani, deficiente visual, que trabalha no Projeto de Educação Inclusiva. Ambas falaram sobre os avanços nesta área e sobre os números de alunos atendidos no projeto AEE (Atendimento Educacional Especializado).
Hoje, Osasco atende na educação inclusiva, 39 alunos com deficiência visual; 36 deficientes auditivos; e 82, com deficiência múltipla sensorial, além de 203 que estudam na Escola Especial. “A educação inclusiva é um grande desafio e a nossa preocupação na Secretaria é trabalhar no sentido de viabilizá-la, utilizando equipamentos específicos, como também investir sempre na qualificação dos educadores”, disse Cristiana.