No último Levantamento Rápido dos Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Setor de Combate à Dengue do Centro de Controle de Zoonoses, o município de Osasco apresentou o menor índice de infestação predial (IIP) do Estado de São Paulo, com média de 0,3%, sendo o valor mínimo registrado de 0% e o máximo de 1,2% .
Segundo o Ministério da Saúde, os estratos com índices de infestação predial abaixo de 1% estão em condições satisfatórias, os estratos de 1 a 3,9% estão em situação de alerta e os estratos acima de 4% estão em risco de surto de dengue.
Mesmo com os resultados significativamente baixo, o Programa de Controle da Dengue iniciou no dia 29 de outubro, uma série de atividades denominadas “Mobilização para Prevenção da Dengue”, antecipando a chegado do verão e concentradas, principalmente, nos locais em que houve maior grau de infestação.
Estão sendo executadas ações de orientação; visitas de agentes de saúde casa a casa; contratação de novos agentes; visitas a imóveis especiais e pontos estratégicos; telagem de caixas d’água; serviços de desratização em bocas de lobo, córregos e áreas livres; ações de fiscalização em locais que possam propiciar a proliferação do mosquito; limpeza de praças e bocas de lobo, feitas em parceria com a Secretaria de Obras e Transportes; e o I.E.C. (Informação Educação e Comunicação), uma equipe de educação ambiental do Centro de Controle de Zoonoses, que irá desenvolver trabalhos educativos nestas regiões.
A doença
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado Flavivírus, e transmitida ao homem principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, que é menor que um pernilongo/muriçoca comum. A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito infectada pelo vírus, que ao picar o homem, transmite a patologia, ou do próprio homem para o mosquito, quando a pessoa já estiver infectada. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou alimento; a única maneira de se adquirir dengue é pela picada do mosquito.
Como não há vacinas ou drogas antivirais específicas, as medidas de controle se restringem ao vetor, ou seja, por isso o foco é o combate à proliferação do mosquito, com a eliminação de seus criadouros, que são locais com água limpa e parada. As ações de combate são executadas de forma contínua e sistematizada. Dentre as ações de rotina executadas podemos citar:
· Atividade casa a casa: Visitação dos agentes de saúde a todos os imóveis residenciais do município, orientando os moradores e eliminando possíveis criadouros do mosquito transmissor.
· Bloqueio de criadouros: Orientação e eliminação total dos criadouros, através de controle mecânico e/ou químico no perímetro da residência do paciente suspeito de dengue. O perímetro corresponde à cobertura do raio de vôo do mosquito.
· Pontos estratégicos: Vistorias quinzenais com orientação e eliminação de criadouros do mosquito.
· Imóveis especiais: Vistorias em imóveis com grande circulação de pessoas, tais como escolas, empresas, shopping centers, teatros, supermercados, etc. Esta visita é mensal em imóvel considerado de alto risco e trimestral em imóveis de médio e baixo risco (a avaliação de risco obedece aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde).
· Nebulização: Consiste na aplicação de inseticida para a interrupção rápida de transmissão e só é realizada quando há um caso confirmado de dengue. O uso do inseticida segue normatização do Ministério da Saúde.
Milene Soares de Carvalho
Assessoria de Comunicação
da Secretaria de Saúde
Muito legal este site.Fiz um trabalho sobre a dengue em Osasco, tive um conteudo muito rico neste site!!!
Valeu….