Além de dar destino sustentável aos detritos, usina gera 40% de economia nos gastos com asfaltamento de ruas. Prefeito Emidio visitou, na manhã de quarta-feira, a unidade, que está no Recanto das Rosas e de onde sai o asfalto para pavimentação de 6 ruas
Contribuir para a preservação do meio ambiente e promover economia nos gastos públicos com manutenção das ruas são os objetivos de um projeto inédito desenvolvido na cidade de Osasco.
A Prefeitura acaba de colocar em operação a Usina Móvel de Processamento Asfáltico, a primeira do Brasil que transforma entulho material asfáltico.
Os tijolos, restos de peças sanitárias, sobras de construção e outros detritos – que teriam como destino o lixo – são recolhidos pela cidade e, primeiro, encaminhados para outro equipamento público, a Usina de Reciclagem de Entulho, onde dão origem a diversos produtos reciclados, como areia e pedra.
Já parte dessa massa processada vai para a Usina Móvel, unidade itinerante que percorre os bairros atendidos pela pavimentação. Nela, o material recebe 1% de entulho, 15% de água e 3% de CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo), se transformando em massa asfáltica. A capacidade de produção é de 200 toneladas por hora.
Instalada atualmente no Recanto das Rosas, a Usina Móvel foi visitada pelo prefeito Emidio de Souza, acompanhado pelos secretários Jorge Lapas (Governo) e Waldyr Ribeiro Filho (Obras e Transportes), na manhã de quarta-feira, dia 24 de junho. Ela já está produzindo material para pavimentação de 6 ruas do próprio bairro.
Esse material que é gerado a partir do processamento do entulho substituiu a base de pavimento nas ruas. Com isso, sobre ele, é preciso apenas aplicar a base do asfalto. Essa medida reduz em 40% os gastos públicos com obras de asfaltamento de ruas, além de dar um novo destino ao entulho antes enviado ao Aterro Sanitário da cidade. A administração da usina está a cargo da empresa Soebe.
O prefeito Emidio de Souza salientou, durante a visita, a importância do projeto para o desenvolvimento sustentável da cidade. “O asfaltamento de ruas com materiais oriundos de entulho é uma nova tecnologia que, em muito, vai contribuir com Osasco, tanto no aspecto ambiental como nas finanças públicas. A cidade toda ganha com isso”, afirmou.