No último dia 4 de dezembro, centenas de pais, estudantes e educadores se reuniram no Ginásio da Fito (Fundação Instituto Tecnológico de Osasco) para o festival de encerramento das atividades do xadrez do projeto Escolinha do Futuro, da Secretaria de Educação de Osasco.
O xadrez é uma das atividades oferecidas pelo projeto no contra turno escolar, ao lado das atividades esportivas como basquete, futebol, vôlei, capoeira e judô. Hoje, o xadrez é oferecido a aproximadamente 15 mil crianças, em todas as EMEF’s do município.
Para participar do festival, foi sorteado um aluno por série de cada escola, formando equipes que disputavam entre si partidas, em tabuleiros e peças gigantes, com 15 minutos de duração. Os jogos foram colaborativos, isto é, os competidores tinham de decidir entre eles cada movimento do tabuleiro. “Achei legal jogar em equipe. Gosto muito de jogar xadrez, de ficar raciocinando cada jogada”, afirmou Ana Julia Costa Barbosa, 10 anos, da EMEF Luiz Bortolosso, que venceu a equipe adversária por xeque-mate, lance que põe fim à partida, quando o Rei é atacado por uma ou mais peças adversárias e fica sem saída.
“O xadrez me deixa mais esperto e competir com vários jogadores ao mesmo tempo me obriga a raciocinar os vários movimentos necessários”, avaliou Vinícius Henrique Daddato Melfa, de 9 anos, da EMEF João Guimarães Rosa.
Entre uma partida e outra, uma apresentação teatral foi montada pelos próprios educadores do projeto para animar os presentes.
Segundo a educadora Maria Carolina Lopes Rodrigues, que leciona xadrez há dois anos na EMEF Manoel Tertuliano, sempre há jogos colaborativos nas unidades, pois estimulam o trabalho em grupo e a cooperação. “Temos sempre uma resposta muito positiva dos professores regulares, pois o xadrez ajuda de uma maneira geral no rendimento escolar”, conta.
Vilma Domingues de Lima, mãe do aluno Guilherme, de 9 anos, da EMEF Osvaldo Quirino, confirma a informação da educadora. “Acho uma maravilha. Ocupa a mente dele. Começou este ano e já melhorou o desenvolvimento na escola”, conta a mãe, enfatizando que o filho não gosta de faltar a nenhuma aula da modalidade.
Joy Victor, aluno da EMEF Marechal Bittencourt, também melhorou o desempenho nos estudos após começar a frequentar o xadrez. “O xadrez ajudou muito, mexeu com a inteligência dele. Até chora quando não vai”, avaliou Osvaldo de Barros, pai do pequeno enxadrista de 10 anos.
O Projeto Escolinha do Futuro voltará com suas atividades em 2011.