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Uma das obras que mais chamou a atenção dos párocos foi o conjunto de apartamentos da Vila Vicentina, construído no local onde existia uma favela
Com o objetivo de conhecer melhor as ações da Prefeitura de Osasco, na quarta-feira, 19 de maio, mesmo com uma manhã chuvosa, 12 padres da Diocese local participaram de uma caravana pela zona Sul, quando visitaram as principais obras públicas realizadas pela Prefeitura em convênio com o governo federal. Fazia parte também da programação visita a obras da zona Norte, que no entanto, foi adiada devido às chuvas.
Antes de saírem para a visita, os padres participaram, na Secretaria de Obras, de um café da manhã quando foram recepcionados pelo secretário de Governo, Jorge Lapas que, em nome do prefeito Emidio de Souza, agradeceu a presença de todos. Lapas deu também um panorama das principais obras públicas realizadas desde o primeiro mandato do prefeito Emidio.
Ainda na Prefeitura, os padres visitaram a Central de Gestão Compartilhada em Segurança Urbana (CGCSU), onde foram recepcionados pelos inspetores Erivan, subcomandante da Guarda Civil Municipal de Osasco, e Itiberê, coordenador do Centro de Monitoramento e do CGCSU. No local, os inspetores deram detalhes sobre as 16 câmeras fixas, que já existem na cidade. Através dessas Câmeras de grande alcance, a Central monitora os principais centros comerciais de Osasco, locais de grande concentração de pessoas, e saídas de Osasco. “Com esse monitoramento, conseguimos detectar elementos suspeitos, auxiliar as demais polícias em caso de furto ou assalto, detectar crimes ambientais, como também realizar ações de atendimentos a pessoas que passam mal em vias públicas”, disse o inspetor Itiberê. Em seguida, os padres visitaram a Central de Monitoramento e Controle de Tráfego, onde receberam informações da gerente Maria Aparecida Camargo Barbosa.
CEU e apartamentos
Posteriormente, os padres visitaram duas das mais importantes obras públicas na zona Sul de Osasco. Também participaram da caravana, o engenheiro da Prefeitura, Carlos Aberto Baba, que deu detalhes técnicos das obras, e o secretário adjunto da Habitação, Nelson Matias. Durante o trajeto, eles puderam ver as obras do Centro de Educação Unificada (CEU), do Jardim Santo Antonio, que está sendo construído na esquina das Avenidas Internacional e João de Andrade. O CEU do Jardim Santo Antonio está programado para ser inaugurado até o final deste ano, segundo o engenheiro Baba.
A visita foi encerrada no conjunto de apartamentos da Vila Vicentina, onde, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, a Prefeitura construiu, na primeira fase, 178 unidades habitacionais. Além dos apartamentos construídos no local onde existia uma favela, foi realizada ainda a canalização de um córrego. No conjunto habitacional, os padres conversaram com Cláudio dos Santos Almeida, que nasceu na antiga favela e contou toda a sua história, desde que resolveu reunir e organizar os moradores para lutar por moradias dignas. “Aprendemos que sem organização ninguém consegue nada. Hoje, podemos desfrutar dessa luta dos moradores, pois, com apoio do prefeito Emidio, conseguimos mudar aquele quadro triste onde vivíamos sobre um esgoto a céu aberto”, disse Cláudio, que recebeu também os visitantes em seu apartamento.
Participaram da caravana os seguintes padres: Xavier (Helena Maria); Tião (Helena Maria); Alexandre (Vila Piauí); Omar (Baronesa); Alexandre (Jardim Santa Maria); José Ailton (São Victor), Arnaldo (Jardim das Flores); Alan (São Victor); Riomar (Novo Osasco); Sergio (Jardim Aliança); e Cassio (Presidente Altino). O pe. Omar, da Paróquia Cristo Rei, fez uma avaliação positiva das obras que visitou e destacou o conjunto habitacional da Vila Vicentina. “Considero muito positiva todas as obras, como as centrais de monitoramento, que são fundamentais para a área de segurança pública. Mas confesso que fiquei entusiasmado com os apartamentos da Vila Vicentina, porque ali, além das próprias habitações, trata-se de uma obra que ajudou a despertar a conscientização social da comunidade. Os próprios moradores são co-responsáveis pelo que foi construído e, assim, eles mesmos ajudam na manutenção do conjunto habitacional’, disse o padre.
