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Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Educação e da Coordenadoria da Mulher e Promoção da Igualdade Racial, promoveu na noite de terça-feira, 17, o “II Seminário Regional: cultura, resistência de um povo”. O evento, que reuniu professores e diretores de escolas municipais, teve como objetivo não apenas o resgate e a manutenção das tradições, mas também incluir o tema na prática pedagógica. O encontro contou com palestras dos professores doutores Salloma Salomão e Bel Santos. Ao final, foi servido um coquetel preparado por cozinheiro africanos
O evento integra as atividades do Novembro Negro que este ano homenageia os “Quilombos, Quilombolas e Aquilombados”. Essas ações também atendem o que está previsto na Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro brasileira em todos os níveis do ensino básico.
De acordo com Sônia Rainho, titular da Coordenadoria da Mulher e Promoção da Igualdade Racial, durante a semana foram realizadas atividades em vários cantos da cidade. “Estamos caminhando, mas ainda não temos muito o que comemorar, principalmente porque a sociedade tem um resgate e uma dívida muito grande com o povo negro. Precisamos aproveitar o momento para fazer uma reflexão”, disse.
A secretária de Educação, Mazé Favarão, citou que esse é o 5º novembro negro de Osasco, e a Prefeitura de Osasco, além de sempre ampliar o debate, ainda atua na prática da execução da Lei 10.639. “Devemos recuperar o passado. Na educação esse processo tem um peso muito maior, porque nossa postura como educadores serve como modelo para os alunos. É importante não esquecermos nosso papel. Nesse aspecto, Osasco tem dado grandes passos, já que existe a preocupação em orientar e compartilhar experiências”, afirmou.
A coordenadora pedagógica Marilândia Frazão, que atuou como mediadora dos debates, salientou que o Novembro Negro é um momento de ação e reflexão sobre a contribuição do negro e dos afrodescendentes no desenvolvimento do País. “Osasco é referência para outros municípios e Estados, porque surge como uma semente da África no Brasil”, disse
