Na última terça-feira, 17, aconteceu, no Centro Público de Economia Popular e Solidária de Osasco, a formatura dos 32 alunos das turmas 1 e 2 do Projeto Aprendiz. A atividade experimental voltada à formação profissional para o primeiro emprego, tem ainda em formação cerca de noventa jovens.
Comandado pela Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI) de Osasco, o projeto é realizado em parceria com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), a Gerência Regional do Ministério do Trabalho e a Associação Comercial de Osasco (ACEO). Para a formação dos alunos, a parceria envolve ainda o Centro Paula Souza, além das empresas que empregam os jovens.
Com base na Lei da Aprendizagem, o projeto de formação de aprendizes atua na formação e qualificação de pessoas de 16 a 23 anos, inseridas no mercado de trabalho.
A qualificação profissional destas primeiras turmas e das demais que estão em formação, totalizando os 100 jovens do projeto piloto de Osasco, é voltada às áreas de Práticas Administrativas, Recepção e Atendimento ao Cliente.
De acordo com a formanda Monica Vieira, a conclusão do curso significa mais um importante passo na vida. “Alcançamos mais uma conquista e com certeza em busca de um futuro ainda melhor”, disse. Arlindo Ferreira de Andrade, responsável pelo departamento de Recursos Humanos da empresa Aspromatina, mantenedora do Colégio Nossa Sra. dos Remédios, que deu oportunidade para a formação de seis jovens, defendeu o envolvimento na escola com a continuidade das atividades do projeto.
Falando aos formandos e familiares presentes, a professora do Centro Paula Souza, Clara Magalhães, salientou a pluralidade da parceria. “O esforço valeu à pena e agora as chaves estão nas mãos de vocês para abrir as portas do setor profissional”, disse. O gerente regional da Secretaria do Trabalho e Emprego, Ronaldo Freixeda, por sua vez, referiu-se ao curso como uma oportunidade de cunho profissional e pessoal. “Este trabalho é muito atrelado à cidadania. Vocês ainda vão colher muitos frutos nessa longa jornada que tem pela frente”, afirmou.
Antônio Dantas, presidente da CMDCA, também ressaltou o valor social que o projeto agrega. Elogiou a competência do trabalho do Centro Paula Souza e disse que a formação aliada à experiência profissional significa um ganho muito grande para os jovens atendidos.
A secretária Dulce Helena, por sua vez, afirmou que diante da boa experiência obtida por meio deste proejto piloto, agora a SDTI quer muito mais. “Em 2010, daremos novos passos para criar oportunidades para outros jovens, em turmas cada vez mais numerosas. Vocês estão entrando no mercado de trabalho pelas portas da frente, fazendo valer uma ferramenta que a lei lhes garente”, disse, referindo-se à dificuldade que a falta de experiência impõe à conquista da primeira oportunidade de trabalho.