Após denúncia, a Secretaria de Segurança e Controle Urbano de Osasco (Secontru) realizou na tarde de terça-feira, 7 de agosto, uma operação de combate à pirataria em um estabelecimento comercial localizado na Praça Antônio Menck, 1, Centro, e apreendeu aproximadamente 8 toneladas em mercadorias, num total de R$ 800 mil. A ação faz parte do convênio firmado entre a Prefeitura, através da Secretaria de Segurança e Controle Urbano, com o Ministério da Justiça e Secretaria Nacional de Combate à Pirataria.
De acordo com agentes da fiscalização do Departamento de Controle Urbano (DCU) da Prefeitura, o local possuía licença de funcionamento para atuar no ramo de pastelaria, porém a atividade encontrada foi a de comercialização de diversos produtos sem nota fiscal, comprovando a ilegalidade das mercadorias. Foram apreendidos relógios, tênis, bolsas, bijuterias e eletrônicos (aparelhos de dvd, cds, rádios, programas de computadores, entre outros produtos). A equipe de operações foi composta por cerca de 40 pessoas do Secontru, incluindo agentes da Guarda Civil Municipail, técnicos e fiscais e contou com o apoio da Polícia Militar.
No local, os agentes encontram também um colete à prova de balas sem identificação e um carregador de pistola modelo 380. O material foi encaminhado ao 5º Distrito Policial e será periciado. Ninguém foi preso durante a operação, mas um boletim de ocorrência foi realizado para registrar a ação pública.
Para o diretor do Departamento de Controle Urbano de Osasco, Willian de Martini, que trabalhou na operação, “as ações terão prosseguimento, tendo em vista que a cidade de Osasco é hoje a 5ª cidade no país que possui o Selo ‘Cidade Livre de Pirataria’, em virtude do convênio firmado com o Ministério da Justiça, sendo que as outras quatro cidades são capitais: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba”, disse.
Willian também foi taxativo quanto ao fechamento de cerco ao crime. “Gostaria de lembrar também que a pirataria, aos olhos do cidadão, pode parecer inofensiva, mas por trás deste tipo de comércio, várias redes criminosas se abastecem”, completou. Ele salientou ainda que “o convênio firmado estimula outras ações de combate à pirataria, tais como as que ocorrem entre alguns comerciantes da área central”.
Segundo Willian, os comerciantes foram orientados, através de material gráfico, para que não comercializassem produtos de origem duvidosa e/ou sem procedência. “No início do mês de julho houve também orientação técnica apresentada por representantes do Ministério da Justiça sobre o tema. Comerciantes e ambulantes foram instruídos sobre como atuar legalmente. Tivemos uma boa aceitação, o que contribui para melhorarmos e reduzirmos os índices de criminalidade”, concluiu.