Cerca de 150 crianças, adolescentes, familiares e técnicos que atuam em programas sócio-educativos com esse público, pela Secretaria de Assistência e Promoção Social (Saps), da Prefeitura de Osasco, conheceram as dependências e atividades do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), do Jardim Bela Vista, onde funciona o recém lançado programa Osasco pela Vida – Criança e Adolescente, dia 25.
Foi um dia inteiro de apresentação do espaço físico e das atividades que integram o programa de atendimento aos usuários desse centro de referência especializado no público entre 6 a 19 anos de idade acolhido nos abrigos e nos programas sócio-educativos mantidos pela municipalidade para atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em relação aos vínculos familiares e afetivos.
“Acreditamos poder reduzir e prevenir riscos pessoais e sociais junto às crianças e adolescentes, atendidos por nós, por meio de dinâmicas como essa, como também permitir o resgate social daquelas em situação de rua”, explicou a psicóloga Robélia Vasconcellos Catelli sobre a programação apresentada ao público, que incluiu oficinas de hip-hop, confecção de pipas, brincadeiras esportivas, jardinagem, crochê e tricô, pintura em tecido, capoeira e gincana.
As crianças e adolescentes presentes na alegre e divertida dinâmica vieram da Casa Vida Nova e dos Centros de Referência mantidos pela Saps, onde são abrigados os internos que passarão pelas oficinas terapêuticas do Creas.
“O que mais conta para nós não é o aprendizado em si mas o modo como crianças e adolescentes receberão atendimento profissional voltado à sua proteção, resgate e integração social em meio favorável ao desenvolvimento saudável”, concluiu a psicóloga, antes de apresentar à reportagem o menino “Edson” (nome fictício), 13 anos, que fugiu de casa porque o pai é usuário de drogas e ele não aceita o comportamento do genitor nem os maus tratos recebidos. O menino quer estudar, se formar em línguas e turismo, conhecer o mundo e seguir princípios cristãos. Seu planejamento de vida está decidido e documentado por ele em carta endereçada ao Serviço Social da cidade de Osasco, onde o pequeno buscou socorro e abrigo após abandonar a casa e a cidade onde morava.
Crianças como o menino “Edson” são encontradas nas ruas de Osasco, vindas, a maioria, de outras cidades, pelos monitores do Programa Osasco pela Vida, vendendo doces ou pedindo esmolas nos semáforos. Algumas estão acompanhadas de adultos, não raro parentes. Após aborgadem, os menores e acompanhantes são informados sobre a legislação que proíbe a exploração do trabalho infantil e convidados a fazer parte do programa Osasco pela Vida, onde são triados, passam por atividades sócio-educativas e recebem cuidados de higiene, saúde e alimentação. Quando oriundos de outras cidades, o Serviço Social de Osasco busca fortalecer e ampliar a rede de proteção social a esses menores incluindo seus municípios de origem no atendimento, por meio do serviço social, conselhos tutelares e de defesa dos direitos da criança e do adolescente. “Sem fortelecer vínculos com a rede de proteção entre municípios e famílias não conseguiremos atender plenamente as necessidades desses cidadãos”, concluiu Maria Isabel Panaro, diretora de proteção social especial da Saps.
Fonte: jornalista Gisele Pecchio Dias
Gostaria de obter o endereço do CREAS, nçao consigo localizar, deveriam colocar na reportagem. Se puder, por gentileza, me envie o endereço.
obrigada. Roseli
Venho atraves desta menssagem devido as dificuldades de minha prima Jésica hoje éla se encontra com dez anos de idade,não sei explicar se é um disturbio mental ou um vicio. A nossa jésica rouba qualquer coisa que fica proximo a ela não tem controle de si própria,em casa temos de trancar portas colocar cadiados,revistar todos os dias sua mochila escolar preciso de ajuda não sei mais o que fazer…apropósito ela é adotada….